Wolf Rain (Psy-Changeling Trinity #3), Nalini Singh

2 de julho de 2019

Psy Changeling é uma série enorme e o que sempre me agradou nela e que eu sempre achei diferente de Irmandade da Adaga Negra ou Dark Hunter é que a trama politica sempre avança, por exemplo (spoilers) o Silencio caiu assim como o Concelho, a Trindade representa um novo começo para todas as raças envolvidas na série.
Começamos voltando para os SnowDancers por que tia Nalini não consegue se desprender e o que tecnicamente não acho ruim, são núcleos que temos mais carinho, assim como os DarkRiver, então basicamente estamos de volta em casa diferente do livro anterior com os BlackSea.
Alexei é um tenente SnowDancer com um histórico familiar de Renegados, lobos que perdem sua parte humana e acabam assassinando pessoas proximas e em uma de suas rondas, numa parte do território que os integrantes da matilha raramente vão ele sente um poder descomunal vindo do que parece ser um Psy Empata, assim ele encontra Memory que foi mantida cativa nesse bunker por anos sendo usada por seus poderes, quando libertada é claro que seu captor vai tentar recupera-la, ele não gastaria tanto esforço a sequestrando e mantendo viva se ela não tivesse alguma utilidade.
Agora o que eu realmente achei, a Nalini sempre tem um problema com instalove o que eu sempre tento relevar e o que também sempre me leva a gostar menos das partes romanticas dos livros, a passagem do tempo também é problematica tudo parece acontecer em um fim de semana, mesmo que ela fale a passagem de tempo (que na verdade eu não lembro). 
Outro problema é o conflito do Alexei, é bem fundado, virar um renegado e possivelmente matar todos que você ama é um problemão, o que obviamente tem que ser usado como um recurso para evitar que o casal se forme tão rapido, isso se a luta interna de Alexei não fosse tão raza.
Tive um pequeno conflito quanto ao surgimento de novas designações Psy, mas com o Silencio todas as designações diferentes foram escondidas, como a da própria Sasha no primeiro livro em ser menosprezada com um poder baixo na escala, mesmo sendo uma cardeal.
A evolução da história toda dos psys, humanos e changelings e é pouca, mas levando em consideração que a primeira parte da história teve 15, está tudo bem indo de vagar, mas espero que algum lugar, ja que o Silencio e o Concelho caiu alem de estabelecer o status quo, não vejo onde a serie mais possa ir e espero estar redondamente enganada.
Outra coisa que me incomoda é a classica história de quebrar os personagem para ficarem mais fortes, sempre me incomodou em IAN e aqui meio que cria um padrão, Sasha, Brenna, Sophia, Sahara... Mantida cativa? Check, poder desconhecido? Check, salva por um macho dominante? Check.
E sobre a degradação da Net, é um tema tão subutilizado que eu apenas disse ata, ok. Por que se apresenta um problema, uma possível solução, mas o desenvolvimento é um plot tão menor que fica esquecível. 
Acho que Psy Changeling se mantem na minha lista, mais por um sentimento de familiaridade, não tem seus picos de AI MEU DEUS O QUE VAI ACONTECER COM ESSA SERIE como Guild Hunter, mas também não me decepciona indo para lugar algum como IAN, a escrita da Nalini sempre me cativa e não é atoa que fui até as 3hs da madrugada sem conseguir largar o livro. Continua sendo um bom entretenimento, mas deixou de desenvolver, dai o principal bônus e sempre voltar a rever seus personagens preferidos dos outros livros.

Allegiance of Honor (Psy-Changeling #15), Nalini Singh

17 de junho de 2016


Após a queda do Silencio, os Psy tem que reestruturar sua sociedade, assim todas as três raças se unem para criar o Trinity Accord, unindo as potências de todas as raças em um pacto de paz, mas nem todos estão interessados em dividir o poder, assim podendo colocar em risco a frágil aliança entre os povos.
A primeira coisa que se estranha em Allegiance of Honour é a falta de um casal principal para nortear a história, não prejudica a história, mas ainda assim causa um estranhamento. A própria autora diz em uma nota no começo do livro que ele fecha a primeira fase da série e organiza todos os fatos para a próxima fase. O livro passeia por vários núcleos, desde personagem apresentados em contos como Emmett e Ria e Annie e Zack, até aos plots mais aguardados como o nascimento dos pupcubs de Mercy e Riley, então vemos muito desse desenvolvimento de personagens, das relações entre si, como núcleos distantes criam laços e como todos personagens estão furiosamente tentando evitar a ruína de tudo o que se construiu, de tudo conquistado até então. O que se leva a uma pausa de apreciação a insinuação da relação entre Nikita e Anthony. SHIPPANDO. PARA. TODO. O. SEMPRE.
Uma das coisas mais interessantes são os capítulos narrados por Miane a alfa Balckfish, assim apresentando toda uma nova mitologia Changeling. Do mesmo jeito que apresenta essa nova face Changeling, ele trás novos jogadores Psys e desenvolve alguns que foram brevemente citados em outros livros, só preparando o terreno para próxima fase.
A coisa que mais me incomodou foi a introdução da companheira de Bastien, irmão de Mercy, do nada, mesmo que algum dos personagens tenham sido apresentados em contos, sempre tem menções deles pelos livros, como Ria ser assistente de Lucas, a festa de acasalamento de Annie e Zack em Mine to Possess, a gravidez de Ria e Emmett em Play of Passion, então mesmo quem não tivesse lido os contos não estranharia os personagens, já Kirby aparece do nada sem nenhuma menção anteriormente. 
No fim o livro tem a mesma estrutura dos outros livros da série, então não é tão inovador e nem trás todo o peso dos outros como a queda do silencio ou a degeneração da rede, é um livro de transição cheio de fanservice, mostrando um pouco de cada personagem já apresentado. O que mas se estranha mesmo é a falta de personagens principais, mas ele segue três linhas principais e consegue manter um ritmo. O livro é bom, tem um calor de voltar aos personagens e ver como a vida deles cresceu, de como o universo de Singh é vivo e está sempre mudando. 
Avaliei com 4 de 5 estrelas no skoob.

Shadowhunters

27 de janeiro de 2016

Nos tempos áureos da minha adolescência Instrumentos Mortais foi de longe uma das minhas séries literárias preferidas. Depois do fracasso do filme, admito que não coloquei muita fé quando foi anunciado que os livros seriam adaptados para uma série de tv, mas quando saiu o primeiro episódio na Netflix corri para assistir e em três episódios já não aguento mais.
Com atuações medíocres para terríveis, uma direção péssima, efeitos ruins, roteiro sem sal e falas que não cabem na boca dos personagens o primeiro episódio é bem fraco, mas resolvi continuar com a inocente ideia de que seria apenas o problema do primeiro episódio de ter que vomitar informações na cara do público para apresentar o universo e os personagens, mas infelizmente os outros episódios continuam no mesmo nível.
Sabendo que é quase sempre impossível fazer uma adaptação 100% fiel aos livros, não me incomodo quando certos aspectos são alterados, mas uma das coisas importantes da boa adaptação é que o personagem em si, seus ideais, suas motivações e seu arco na história não sejam alterados. De personagens que não existiam nos livros e não acrescentam nada na série, a personagens que agem de forma totalmente contraria a sua personalidade, Shadowhunters peca terrivelmente na adaptação.

Crepúsculo: Vida e Morte, Stephenie Meyer

9 de novembro de 2015

Negar que Crepúsculo foi fenômeno é impossível, sinceramente, até uma versão bem mais nova minha de 14 ficou doida quando assistiu o primeiro filme e logo em seguida todos os livros, saga essa que me apresentou ao mundo literário.
A pouco tempo se me perguntassem o que eu achava de Crepúsculo sem duvida alguma diria que adorava, mesmo com todos os defeitos, isso sem não ter relido nenhum dos livros nos últimos anos e Vida e Morte mudou toda a minha opinião.
Para quem ficou trancado em uma caverna ou apenas não liga, uma das coisas mais criticadas em Crepúsculo (talvez depois dos vampiros que não são... bem, vampiros), é que a Bella é uma donzela em perigo, sempre esperando para ser salva, todo argumento da autora, Stephenie Meyer é que "Bella é uma humana em apuros, um ser humano normal cercado de todos os lados por pessoas que são basicamente super-heróis ou supervilões" dai a ideia de trocar os gêneros dos personagens principais e a maioria dos secundários apenas para provar esse ponto.
Admito que fiquei muito feliz com a noticia e ainda mais por que não era Midnight Sun, como a maioria dos fans esperavam (se tem uma coisa pior do que Crepúsculo é Crepúsculo narrado pelo Edward, acredite).
A história continua a mesma, um garoto atrapalhado e introvertido (Beauford Swan) vai morar com seu pai (Charlie) numa pequena cidade chamada Forks em Washington após sua mãe (Rennée) se casar, nessa cidade ele conhece um grupo de pessoas diferentes e cai em amor por uma delas (Edyth Cullen).

A menina mais fria de coldtown, Holly Black

16 de abril de 2015

Vampiros existem. Eles são uma epidemia mundial e em algumas cidades foram construídos muros e foram fechadas em uma especie de quarentena, essas cidades foram chamas de Coldtown . Só que nenhum vampiro sai de lá. Nunca. Os humanos presos também não, a menos que alguém de fora troque a recompensa ganhada ao entregar um vampiro por um localizador e de para algum humanos lá dentro, mas isso é quase impossível.
Tana estava em uma festa, fugiu de seu ex namorado a noite inteira e bebeu muito, quando acordou no dia seguinte de ressaca deitada na banheira em um dos banheiros na casa. Ela sai e encontra todos da festa mortos, menos seu namorado que foi preso em uma cama com um vampiro acorrentado ao pé da cama. Com um plano louco, e a surpreendente cooperação desse vampiro eles bolam um plano para ir para Coldtown mais próxima, já que seu ex namorado Aidan foi mordido e esta contaminado pelo vírus e ela também, enquanto tentava escapar.
Particularmente, eu adorei a premissa e livros de vampiros sempre são atraente, vide a minha formação literária com crepúsculo (o que não deveria ser um orgulho exatamente). A questão é, que eu não tenho paciência para livros YA, não tenho saco para o drama adolescentes, o previsível triangulo amoroso e menos ainda a garota apática.